sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Orações para crianças doentes

Para os religiosos:

Achei essas orações pros pequenininhos no blog: http://criancagenial.blogspot.com.br/2008/04/orao-para-criana-doente.html

Aqui vão elas.

Oração para a Criança Doente
"Deus, para quem tudo cresce e de quem tudo o que cresce recebe firmeza, estendei a Vossa mão sobre este Vosso filho doente em sua pouca idade, para que, recuperando o vigor da saúde, possa chegar à idade madura, servindo-Vos sem cessar, ao longo dos seus dias, com fidelidade e gratidão. 
Por Cristo, nosso Senhor. "
(Rezar logo em seguida o Pai-Nosso)


Pai de Misericórdia, Deus de toda consolação, Tu cuidas do bem de Tuas criaturas com amor paternal, e enches de graças de saúde não somente a alma, mas tambémo corpo de Teus filhos.Levanta esta criança do leito onde sofre e digna-Te devolvê-la curada à Tua Igreja e a seus pais. Que todos os dias de uma vida prolongada ela progrida em sabedoria e graça a Teus olhos e aos olhos do Homens; que ela seja justa e santa a Teu serviço e que testemunhe o reconhecimento que Te deve.
Por Cristo, Senhor nosso.


E tem mais. No blog: achei esta oração aqui:

Jesus, Vós que desfrutastes do amor humano na família de Nazaré, entre os cuidados e as carícias de Maria e José, abençoai esta criança enferma, aliviai-lhe as dores da doença, restituí-lhe a saúde e as forças físicas.

Ordenai ao Anjo da Guarda que a proteja, anime e acompanhe para que, restabelecida em sua saúde, diante de Deus e dos homens, e confortada pelos carinhos de seus pais, seja a alegria do lar.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Que Assim seja.

(Asperge-se com água benta).

Segue também uma oração para o médico do seu filho, pra que ele também seja iluminado. Do blog: http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com.br/2012/09/oracao-para-medicos-e-doentes.html

Senhor colocamos diante de Ti em atitude de oração, todos os enfermos do Universo. 
Sabemos que Tu ouves, Tu vês. 
Sabemos que Tua força está em todos. 
Olha para todos que estão sofrendo por doença física e espiritual.
Tu sabes, Senhor, quanto custa sofrer.
Sabemos que Tu não Te alegras com o sofrimento dos Teus filhos. 
Dá-lhes, Senhor, força e coragem para vencer os momentos de desespero, desânimo e de cansaço.
Torna-os pacientes e compreensivos, simples, humildes e confiantes na sua benção.
Neste momento, ofereço as minhas energias, para todos os necessitados. 
Aceita Senhor, minha energia de amor, a minha humilde doação. 
Que possam também, fluir pelas mãos dos nossos doutores, médicos na terra, para assim aliviar os sofrimentos de todos os Teus Filhos.
Que Deus Nosso Pai possa aceitar essa vibração em nome de todos os doentes, que hoje não tem forças, entendimento, conhecimento ou condições de fazer uma única oração. 
Que ELE possa abençoar e permitir a CURA bem como o alivio das infinitas dores e sofrimentos.
Que assim seja! Assim será! 

Tem essas e muito mais pela internet. O importante é a vontade e a fé com que se pede uma cura. Além disso, muito amor e carinho fortalece qualquer criança.

Beijão à todos ;)









quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Esclarecimento Necessário

Olá, pessoal

Bom, resolvi vir aqui esclarecer uma coisinha, antes que alguém peça.

Primeiro: Criei o blog sobre a História do Gustavo com o intuito de ajudar as pessoas. Não apenas apresentar o Gustavo à vocês. Portanto, não postarei fotos dele, por diversos motivos: Não sou a mãe dele, sou apenas a cunhada. Caso os pais peçam ou permitam, posto fotos dele aqui para vocês conhecerem, caso contrário não, ok?

O blog tem como principal objetivo dar uma luz e uma esperança pra famílias que se encontram em situação parecida. Não sou especialista em famílias, e menos ainda em câncer infantil, ou qualquer outro câncer que seja. Apenas acho interessante vocês encontrarem apoio em uma pessoa mais "comum" e "próxima" da realidade de vocês. 

O contato mais próximo que tive com a doença, é o Gustavo, e estou aprendendo muito com isso. Sempre tive vontade de fazer algo pelas famílias, mas tenho coração mole (isso mudou, e é assunto pra outro post), então criei o blog, é minha forma de colaborar de alguma forma com isso tudo, ok?

Aqui não terá apenas coisas sobre o Gu, suas conquistas e vitórias, terá TUDO sobre TUDO relacionado ao assunto, tá? Desde histórias de outras pessoas, até hospitais e institutos que tem excelência no que fazem. Também terá artigos sobre o assunto que eu creio que seja relevante. Então, é isso, meu povo.

Qualquer dúvida mandem um e-mail para: alves.na@hotmail.com com o assunto: Dúvida
Se quiser apresentar a história de alguém, mande para o mesmo e-mail o assunto: A História de fulano ou então do meu filho/filha/primo/tio/amiguinho/sobrinho/irmão/etc, ok?

É isso então, galerinha.

Beijão e vamo que vamo :D

Como lidar com uma criança com câncer. Parte I

Contar ou não contar?

Acho que a maior dúvida de pais e famílias que recebem o diagnóstico do câncer é: Como contar o que está acontecendo?

Acho que a decisão mais tomada é a de esconder, pelo menos por um tempo, o que é o câncer e qual a sua gravidade. Mas a criança sente todas as mudanças em volta dela, e sente as mudanças em seu corpo. Sente o desespero dos pais e a mudança do comportamento deles com ela (assunto para o próximo post).

Então, foi pensando nessa possível necessidade dos pais que resolvi fazer um post sobre isso. O primeiro da série: COMO LIDAR COM UMA CRIANÇA COM CÂNCER.

Primeiramente vamos às considerações pessoais com o caso do Gustavo. Ele é uma criança muito esperta, e não adiantaria de nada dizer "Gu, tem um bichinho malvado no seu corpinho, mas existem remédinhos mais fortes do que ele, e logo logo ele vai morrer". Isso não rola com ele. O papo tem que ser direto, nada de tentar contornar a situação. A mente dele já não é mais de uma criança de 8 anos, talvez ele tenha 12 na idade mental, sem exageros. E com toda essa transformação, talvez agora ele já tenha 15 hahahaha.
Ele já perguntou o que era o câncer, a explicação foi dada pela mãe, que tentou ser clara e direta. Afinal, ele merece saber a verdade, né? 

Mas, e se ele se assustasse e enfraquecesse pelo medo? A verdade é o que sempre deve prevalecer em tudo, mas até em um caso como esse? Por um lado é bom dar uma "enganada" na gravidade da coisa, pra não assustar a criança, não desanimá-la. Por outro, ele precisa saber da gravidade pra poder colaborar com o tratamento e os cuidados. Saber que as internações são importantes, e os cuidados com limpeza, e etc também são. Pra criança colaborar, ela precisa entender perfeitamente os motivos. É aí que deveria entrar um auxílio psicológico para todo o núcleo que está próximo e atua diretamente no tratamento dos pequenos. Isso também é assunto de outro post. Mas vamos lá.

Minha opinião pessoal é a de que DEVE ser contada a verdade, deve ser explicado o processo de tratamento, o processo de cura, e principalmente enfatizar que as chances de cura são maiores do que as de não-cura. Para a Leucemia, no Brasil, as chances de cura giram entre 70% e 80%. Pesquisando sobre cada tipo de câncer, podemos ter a margem das chances de cura de cada um deles.

Mas agora vou colocar aqui um trecho de um texto que diz sobre como e se deve ser falada a verdade sobre a doença e sua gravidade. Esse texto por completo é maravilhoso e um verdadeiro guia para saber como, quando e SE contar. Olhem no site o artigo completo: http://www.sliba.org.br/conversando.html

Agora fiquem com os trechos que destaquei para colocar aqui:

Quem deverá contar?

A resposta para esta questão é pessoal, e depende do relacionamento que vocês, pai, mãe ou responsável, têm com a criança e os seus sentimentos.
Sendo pais ou responsável, você prefira que seja você mesmo a contar, ou talvez que o médico ajude a explicar a doença. De qualquer forma, você ou alguém que tenha intimidade com a criança deverá oferecer-lhe apoio, encorajamento e amor.
Caso você mesmo decida contar sozinho, sem a ajuda do médico, conversar com outras pessoas poderá ajudá-lo a escolher o que dizer.
Os proficionais de saúde, como o médico, a enfermeira, o assistente social ou o psicólogo podem dar boas idéias. Converse com pessoas envolvidas com outras crianças com câncer. Entre em contato com membros de grupos voluntários para obter aconselhamento. Meditar sobre aquilo que você deseja dizer, conversar com outros adultos e fazer um ensaio com alguma pessoa próxima ajudará você a sentir mais à vontade.

Quando a criança deverá saber?

Uma vez que você está sendo o melhor juiz a respeito do jeito e da personalidade da criança, você, pai ou responsável, provavelmente é a melhor pessoa para decidir quando ela deverá ficar sabendo. Não existe um momento certo para contar a uma criança que ela está com câncer. Tente encontrar um momento de tranquilidade e um lugar onde você e a criança possam estar a sós. Este ambiente criará uma atmosfera de calma e apoio.
Provavelmente será melhor contar à criança logo após o diagnóstico. Esperar muitos dias ou semanas fará com que ela tenha mais tempo para usar a imaginação e desenvolva medos dos quais talvez seja difícil e livrar no futuro.

O que deverá ser contado?

Antes de conversar com a criança, você, pai ou responsável, precisa ter conhecimento sobre o tipo de câncer que ela tem e o tratamento que será utilizado. Dessa maneira você estará preparado para responder às perguntas. A criança se sentirá mais segura se você puder fornecer informações corretas. O volume de informações e a maneira que serão transmitidas dependerá da idade e da maturidade da criança. Como regra geral, usar uma maneira aberta, franca e suave é o melhor caminho.
Ao procurar um órgão envolvido com tratamento de câncer para se informar melhor, será apresentada a você uma descrição geral dos diferentes estágios de desenvolvimento da criança, bem como daquilo que elas estão em condições de compreender acerca da doença séria, conforme sua idade.

No link que postei acima, tem essas e muitas outras informações úteis sobre como, quando e onde contar sobre a doença para uma criança. Muita coisa escrita lá tem a ver com minha opinião pessoal. Antes de encerrar o post, mais um trecho do texto que achei interessante e darei destaque aqui.

  • Lembrar a criança de que o câncer não é culpa dela, e nem aconteceu por algo que ela fez ou tenha deixado de fazer. Deixar claro que o tratamento, mesmo sendo agressivo, não é uma punição ou castigo (evite utilizar coisas como: ou você colabora e come, ou voltaremos ao hospital pra você ficar internado com imunidade baixa)
  • Seja sincero sobre as condições de tratamento, sobre os processos que ocorrerão com ela, sobre o que vai acontecer com o corpinho dela durante o tratamento. Qualquer mudança, não deixe de explicar para ela, evite confusões na cabecinha dos pequenos
  • Caso ela pergunte algo que você não saiba responder, não invente, nem ignore sua pergunta. Vá atrás da resposta com o médico responsável pelo tratamento e seja sincero com a criança
  • Não evite ouvir sobre os sentimentos que a criança anda tendo e seus pensamentos. É preciso ter ciência do que passa na cabecinha dela. Deixe-a falar dos seus medos e desabafar. Deixe-a chorar se ela quiser chorar, ela precisa liberar seus sentimentos ruins.
  • Estabeleça limites à elas. Não deixe de brigar ou impedir certas coisas só porque está doente. Ela precisa sentir que sua vida, de certa forma, ainda é a mesma vida. E que ela ainda precisa obedecer às regras impostas. Mudar a forma de criação sendo mais liberal pode fazê-la pensar que a gravidade é maior do que realmente é.
  • Deixe ela desenvolver sua independência, realizando tarefas sozinha. Ela precisa sentir que é capaz de amadurecer e continuar seu desenvolvimento natural. Desde que isso esteja dentro das condições em que ela se encontra e não a prejudique
  • Deixe-a brincar e se distrair para reduzir sua ansiedade. Acompanhamento social e psicológico é fundamental. Caso não seja possível no seu caso, busque meios de interação para sua criança não ficar o tempo todo pensando na sua doença. Deixe-a brincar de ser médica, por exemplo. Ajudará a entender a função deste profissional.
  • Entender que a criança pode estar mal em um dia, e bem em outro. Assim como os adultos, tem seus altos e baixos de estresse. Paciência
  • Lembre-se que a equipe do hospital, em um todo, agora é seu apoio, inclusive para matar algumas dúvidas. Pergunte tudo sobre tudo, se precisar repetir a pergunta inúmeras vezes, repita. 
  • As crianças podem sentir medo de serem abandonadas, inclusive as menores de 5 anos. Deixe claro que caso você precise se ausentar, você jamais a abandonaria. Deixe alguma garantia com ela de que você voltará em breve. Algumas tem medo, inclusive de que você vá ao banheiro e deixe-a sozinha. Converse antes com ela sobre essas ocasiões para que ela entenda que você jamais sairia de perto.
  • Ajude-a a manter contato com os amigos e professores. Assim, ela saberá que é uma criança normal como todas as outras, com amigos e interesses.
  • Não deixe que ela pare os estudos. Mesmo que tudo tenha que ser feito em casa. Não deixe ela pensar que não retornará para a escola. Continue cobrando a responsabilidade dela com o aprendizado e faça com que ela retorne à escola assim que for possível.
Não deixem de conferir o texto completo no site da SLIBA. É excelente.
Confira também:

  • http://www.jn.pt/blogs/emletramiuda/archive/2010/07/02/como-dizer-a-uma-crian-231-a-que-tem-cancro-ou-outra-doen-231-a-grave.aspx
E é isso aí, gente. Em breve o próximo capítulo da nossa saga: COMO LIDAR COM UMA CRIANÇA COM CÂNCER.

Força para todos.

Beijão ;*



Novidade

Aqui inicia uma série muito importante no blog: COMO LIDAR COM UMA CRIANÇA COM CÂNCER.

Cada postagem deixarei dicas de como lidar com uma criança com câncer em alguns pontos. Cada postagem, um ponto diferente.

Pesquisarei sobre o assunto, além de tentar trazer entrevistas com psicólogos e mães.

Vamos que vamos nessa luta, dando conselhos pra tudo.

Beijão, vencedores \o/

Tenho medo de me aproximar e não aguentar. E agora?

Um dos meus medos, sempre foi esse. Sempre quis ser contadora de histórias, mas nunca tive coragem. Coração mole, sabe como é, né?
Achava que entraria animada e sairia arrasada.

Foi então que pisei pela primeira vez em um hospital para crianças com câncer. Entrei tremendo, com frio na barriga e um nó na garganta. E sai de lá do mesmo jeito. Só que por outro motivo: QUERIA FICAR LÁ.

Tá certo que praticamente não vi as crianças, fui para uma ala de isolamento, estavam todas em seus quartinhos, mas vi uma dessas crianças. Ela devia ter uns 2 ou 3 aninhos. Uma bebê praticamente. Ela estava com todos os fios pendurados, carequinha, mas uma coisa me fez ignorar totalmente esses detalhes: o sorriso dela.

Percebi que a inocência de uma criança é a maior virtude da vida, acho. Ela estava lá, feliz. dando de ombros pras dificuldades. 

Percebi que o ambiente não é pesado e triste, muito pelo contrário.

Uma eu li uma pessoa dizer:

"Fulana foi fazer "caridade" em uma casa com crianças com câncer e voltou arrasada, disse que é horrível"

Isso é coisa que se diga pras outras pessoas? A bondade no ser humano já é extinta, aí a pessoa ajuda desencorajando qualquer um com essas palavras. Existem pessoas e pessoas, algumas mudam a visão diante dessa situação, outras aprendem a ser naturais com tudo isso, e outras simplesmente enfraquecem, talvez por falta de informação de como as coisas realmente funcionam.

A doença é agressiva? as marcas dela são visíveis? SIM! mas isso não tira a graça de uma criança ou a graça da vida. Muito pelo contrário. Em um ambiente como um hospital de crianças com câncer, existe mais vida e mais esperança, bondade, alegria e tudo de bom do que em um parque de diversões onde as pessoas só estão interessadas nas próprias, sorriso e na própria felicidade e diversão. 

Chega desse preconceito bobo e desse medo. VOCÊ que pensa assim é que precisa de um choque de realidade e uma dose de alegria que essas crianças tem para dar. A alegria e o pessimismo da vida está em falta em VOCÊ, e não nelas.

Além do mais, existem várias formas de fazer o bem com relação à isso ou qualquer outra situação difícil em que alguém se encontra. Existe doação, doação de sangue, doação de medula, divulgação do caso, etc.

E para os que esbanjam esperança e vontade de viver: FORÇA e vamos nessa ;)

Super Útil


Bom dia, pessoal.

Achei este artigo: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v39n4/13.pdf

O site da scielo é super confiável, geralmente utilizamos em pesquisa de artigos científicos nas buscas de referências e bibliografias na faculdade. No site só tem artigos e trabalhos de cunho científico (nem sempre aceitos pela comunidade científica, eu acho. Porém são trabalhos com embasamento confiável e extremamente úteis).

Encontrei esse sobre Crianças com câncer e suas famílias. Este artigo fala sobre o comportamento da família diante à diversas situações e fases do tratamento da criança com câncer. Vale a pena ler. 

Pretendo diariamente postar algo sobre como lidar, como ocorre o processo, etc e tal. Vão acompanhando, ok?

Beijão, galera.

e o de sempre: FORÇA ;)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Because Kids Can't Fight Cancer Alone.


Dia Nacional de Combate ao Câncer

Pra mostrar que todo dia é dia de combater o câncer e ajudar alguém, vou postar isso com atraso, hahaha. Mas não é minha culpa, eu não tinha o blog antes disso.

O Dia Nacional de Combate ao Câncer foi ontem, dia 27/11. Mas venho aqui, com o mínimo de atraso pra continuar lembrando sobre isso.

Também vale lembrar do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, que é o nosso ponto chave aqui no blog.

Só não quero deixar cair no esquecimento, mesmo postando com atraso sobre isso.

Um ótimo meio de combater e ajudar é lendo sobre o assunto, entendendo como acontece, tendo consciência de que pode acontecer com você. Cuidando melhor da sua saúde. Enfim: LER, LER, LER E LER sobre o assunto. Tanto como evitar, tanto quanto como ele acontece, e como ocorre o tratamento.

Um ótimo jeito de ajudar quem já está nessa luta, é se humanizando e sabendo que TODOS estamos sujeitos a sofrer desse mal tão impiedoso. Solidarize-se, doe dinheiro à instituições CONFIÁVEIS, conheça o lugar que você está ajudando. doe medula, doe sangue. Quer ir mais além? Seja um contador de histórias. Terei posts totalmente voltados à isso.

Enfim: FAÇA O BEM, dê esperança e sorriso pra quem precisa. A VIDA É O AGORA.

Beijão, galerinha.


Efeitos colaterais da quimioterapia

Agora, vamos falar sobre os efeitos colaterais da quimioterapia.

Pausa: esse blog é um blog pessoal, não sou especialista, como já disse. O que posto aqui é tudo o que eu pesquiso. É só uma ajudinha pra nos encontrarmos nesse universo paralelo, ok? Não deixem, jamais, de pedir ajuda à especialistas de verdade. Principalmente não deixem de me corrigir nos meus erros. Despausa.

Pesquisando no site: http://centrodeoncologia.com verifiquei que os efeitos comuns da quimioterapia são:

- Fadiga: o paciente se sente cansado quase o tempo todo
- Feridas na boca e na garganta: de 5 a 14 dias após o inicio do tratamento, as feridas na boca e garganta começam a aparecer. A quimioterapia danifica as células que protegem essas regiões, causando a mucosite. A falta de higiene bucal e uma alimentação ruim nessa fase pode piorar as feridas. Elas desaparecem por completo no final do tratamento.
- Diarreia: é preciso avaliar se o paciente não pode criar um quadro de desidratação ou algum outro problema. a quimioterapia faz o corpo eliminar substâncias liquidas e moles do corpo, causando a diarreia.
- Vômitos e enjoos: creio que seja o efeito colateral mais comum na quimioterapia, depois da queda de cabelos. Pode ser evitado com outros medicamentos.
- Constipação: além da diarreia, o paciente pode entrar em um quadro de prisão de ventre. É preciso que o paciente tenha uma boa alimentação, tome muito liquido e se possível, é preciso que faça alguns exercícios físicos para que a constipação seja evitada.
- Doenças sanguíneas

Tem também os efeitos do sistema nervoso. que são

- Formigamento
- Queimação
- Fraqueza ou dormência de mãos e pés
- Perda de equilíbrio e dificuldade para andar
- Agitação ou tremores
- Torcicolo
- Dor de cabeça
- Problemas visuais
- Dificuldade auditiva

Entre esses e outros efeitos da quimioterapia, que vocês podem 9e devem) conferir no site do Centro de Oncologia do Paraná (que já deixei o link lá em cima), está a queda de cabelo. Talvez seja o efeito colateral mais conhecido e comum. 
O cabelo volta a crescer entre 2 e 3 meses de tratamento, geralmente.

Não se esqueçam: Cada tratamento e cada pessoa sente de maneira diferente os efeitos colaterais. Dos efeitos colaterais que estão presentes no site do Centro de Oncologia do Paraná, e em outros inúmeros sites de centros de oncologia ou de apoio à pacientes com câncer, esses são os que sempre foram mais conhecidos por mim. Desta forma, julguei que sejam os mais comuns. Conversem com seus médicos e perguntem quantas vezes for preciso como lidar com isso, certo?

Beijão infinito à todos vocês.

Tipos de Quimioterapia (suas finalidades)

Olá, pessoal.

Hoje o post é pra quem está entrando nesse universo paralelo.


Pausa: esse blog é um blog pessoal, não sou especialista, como já disse. O que posto aqui é tudo o que eu pesquiso. É só uma ajudinha pra nos encontrarmos nesse universo paralelo, ok? Não deixem, jamais, de pedir ajuda à especialistas de verdade. Principalmente não deixem de me corrigir nos meus erros. Despausa.

Vamos falar sobre a quimioterapia hoje. Começando pelos tipos.

• Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor, como nos casos de doença de Hodgkin, leucemias agudas, carcinomas de testículo, coriocarcinoma gestacional e outros tumores.
• Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância. Exemplo: quimioterapia adjuvante aplicada em caso de câncer de mama operado em estádio II.
• Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia. Exemplo: quimioterapia pré-operatória aplicada em caso de sarcomas de partes moles e ósseos.
• Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente. É o caso da quimioterapia indicada para carcinoma indiferenciado de células pequenas do pulmão.
Fonte: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=101


Vale a pena conhecer: IPC Mogi

Olá galera. De novo, né? essa é a quarta postagem consecutiva. Mas é que me empolguei procurando conteúdo interessante pra todos, e estou aqui de novo ;) Quero deixar o blog recheadão de ajuda, conselhos e "nortes" pra vocês se guiarem.

O interessante da vez, é o IPC Mogi. Eu queria fazer um compilado de tipos de câncer, seus sintomas e seu tratamento para deixar aqui pra todos conhecerem, até que achei o site do IPC Mogi, Instituto Paulista de Cancerologia.

Lá no site tem TU-DO pra quem se interessa em conhecer mais sobre, e pra quem precisa, neste momento, aprender a lidar com certas coisas. Lá tem a abinha: O QUE É O CÂNCER e nessa barrinha, vocês podem matar as dúvidas e curiosidades. Tem também a abinha: TRATAMENTO E CUIDADOS que também é extremamente útil.

Então, convido vocês a conhecerem o IPC, não vu ficar falando muito, pra não falar besteira, e lá tem TUDO completinho. Então, vamos lá: http://www.ipcmogi.com.br/

Eu pretendo em breve postar aqui tudo sobre o câncer que o Gustavo tem.

Caso você conheça alguém com algum câncer também e quiser que sua história venha pra cá, pra ser conhecida e também ajudar alguém, mande e-mail para: alves.na@hotmail.com com o assunto: A Histórinha do (nome da pessoa). Se não quiser colocar o nome, coloque: A histórinha do meu filho/primo/irmão/amigo/etc. Combinado?

Em breve teremos também um compilado de institutos e associações que ajudam crianças e pessoas com câncer.

Beijão galerinha. FORÇA SEMPRE \o/

Vale a pena conhecer: A História da Ana Luiza

Percebi que ultimamente, mesmo sem querer, tenho me deparado com muitas histórias de crianças com câncer. Acho que é um sinal de: vai lá, leia essas histórias, leve um tapa na cara, passe vergonha e aprenda a dar valor pro que você tem, pras suas conquistas e aprenda com uma criança o que é vida de verdade.

Em uma dessas descobertas, achei a história da Ana Luiza. A mãe dela, Carolina criou o blog VidAnormal, onde conta a história da luta contra um tumor da sua filha, Ana Luiza.

A Ana Luiza infelizmente não resistiu à volta do câncer e veio a falecer. Mas antes que vocês fiquem tristes, vou falar as conclusões que tirei lendo esse blog:

Percebi que o que importa mesmo nessa vida é O QUE SOMOS, e não até quando "duraremos". A Ana Luiza, no alto dos seus 6/7 aninhos, foi uma criança que viveu MUITO mais do que muita gente no alto dos seus 60 anos. Ela, com certeza, com todas as limitações que teve, viveu muito mais, e foi muito mais além do que eu, por exemplo.
Infelizmente a história dela não foi diferente, obvio que a torcida de todos, inclusive de quem só conhecia ela e sua família através do blog, queria que ela ainda estivesse aqui. Porém, a Ana Luiza tinha uma missão, que só pode ser marcada desta maneira. A missão dela, pra mim, seria vir ao mundo e ensinar à todos a sermos HUMANOS. sim, falta HUMANIZAÇÃO na vida de todos nós. 

Em muitos momentos, a mãe de Ana Luiza dizia sentir vergonha (como eu também senti) por ver sua filha passar por momentos tão difíceis e nunca abaixar a cabeça, e lembrar de já ter reclamado de coisas muito pequenas.

Acho que nunca nos livraremos de reclamações bobas e pequenininhas, sempre acontecerá, mas a história da Ana me vez enxergar mais a vida dos outros. A ser mais humana, não criticar, não reclamar, não xingar a pessoa que está empacando em uma fila enorme de supermercado. Enfim, aprendi a ser gente.

Obviamente, ainda não estou aos pés da Ana Luiza e sua generosidade, talvez eu jamais esteja, mas aprendi a ser um pouco mais do que eu era. Também não sei se um dia serei uma Carolina da vida, que ao invés de abaixar a cabeça com o fim da luta da Ana Luiza, deu continuidade para que outras crianças pudessem ir muito mais além.

Ela fundou o institudo ALGuem (Ana Luiza e Giulia Unidas Em Missão), com seu marido e os pais da Giulia (outra historia que contarei aqui em outro post). O instituto ajuda famílias de Manaus e região (acredito que seja isso, posso estar errada) a conseguir tratamento em São Paulo, já que lá os hospitais não tem especialistas e nem equipamentos para tratar estas crianças. 
Não tenho palavras pra definir a coragem e a iniciativa maravilhosa desses pais.

São os melhores pais do mundo, com certeza.

Aqui vai o link do instituto: http://www.alguem.org/

Beijão, galera. e não se esqueçam: FORÇA, pessimismo e positividade pra tudo, sempre ;)

A História de Gustavo

Olá, pessoal. Vou contar à vocês a história do Gustavo.

O Gustavo é uma criança de 8 aninhos, que há mais ou menos 4 meses foi diagnosticado com um tumor na região do pulmão.

Vou contar a história completa pra vocês, pois isso pode ajudar muita gente.

Tudo começou com o Gustavo sentindo dores na região e chorando enquanto dormia. Até aí, todos pensavam que era apenas um desconforto por conta de uma suposta gripe, ou um pulmãozinho cheio, nada demais (acontece com toda e qualquer criança). O Gustavo não admitia durante o dia estar sentindo dor, falava que estava tudo bem. Até que certo dia, ao passar de carro por uma lombada, pediu ao pai para passar devagar. Começou a andar mais lentamente, descer as escadas com cuidado (como se estivesse sentindo dor ao andar) e mostrar sinais de falta de ar enquanto dormia. Mas isso ainda indicava um pulmãozinho cheio, uma gripe, algo do tipo. Mas as noites mal dormidas foram só piorando e o Gustavo foi levado à um dos médicos da cidade, onde foi diagnosticado com uma possível pneumonia que teria causado àgua nos pulmões. Seu pulmão direito estava completamente coberto, escuro. Por não ter equipamento no hospital da cidade para fazer a retirada dessa água, ele foi levado para São Paulo logo no dia seguinte. Chegando à São Paulo, os exames foram refeitos, e nesses exames, descobriram um tumor em cima do pulmão direito dele. Determinaram que ele deveria ser transferido para algum hospital que fosse especializado em câncer e tumores infantis, porém, não estava definido que havia células cancerígenas neste tumor. Então, depois deste pseudo-diagnóstico, o Gustavo foi transferido para o Hospital Boldrini, em Campinas.

Pausa: O Gustavo, de tão saudável que sempre foi, vivendo longe de poluição (praticamente no alto de uma "montanha na cidade dele, interior de SP), com uma alimentação excelente, não tinha um plano de saúde, um convênio. O que até então, nunca foi necessário. Agora vocês podem perceber a sorte que ele teve de ter uma tia médica, e ajudar na entrada dele em um hospital público em SP (o caso era de extrema urgência, aguardar numa fila para atendimento seria inviável no momento, o Gustavo precisava de atendimento rápido), e a sorte de termos no Brasil um hospital como o Boldrini, que jajá conto mais sobre à vocês. Despausa.

Chegando lá ele já estava com seu quartinho, tudo reservado para atendê-lo da maneira mais maravilhosa possível.

Foi confirmada a suspeita de tumor, que até então poderia ser um emaranhado de veias, onde uma delas teria estourado, jogando para o tórax um monte de sangue. O Gustavo estava com apenas 50% da respiração, já que esse sangue apertava o lado direito do seu pulmão. O sangue foi retirado e analisado: Não havia células cancerígenas nele, mas sua cor indicava: era um tumor. Uma biópsia foi feita com um pedacinho daquele tumor, e mais uma vez, não havia células cancerígenas. Então foi decidido: RETIRAREMOS ESTE TUMOR. Só então descobriram que sim, no tumor havia células cancerígenas e uma maratona de quimioterapia e tratamento deveria ser iniciada. E foi.

O Gustavo deveria passar por 6 sessões de quimioterapia a cada 20 dias.

Como todos já sabem, a quimioterapia é um tratamento agressivo, que deixa a pessoa debilitada, com baixa imunidade, os cabelinhos caem. Com o Gustavo não foi diferente, porém, graças à Deus e à sua força, eu vejo ele sofrer em uma dimensão menor do que em muitos casos. Ele está carequinha agora, mas não deixa de ser lindo, muito pelo contrário (mulheres, nós sabemos que muitas adoram um carequinha hahaha, de olhos verdes, então hahahaha).

Bom, galerinha, por enquanto é só da história do Gustavo, contei o principal, mas com o tempo entrarei em detalhes sobre os sintomas, sobre a descoberta, sobre o tratamento e sobre como ele está reagindo, ok?

Como eu já disse, este blog surgiu de uma vontade minha de fazer algo para pessoas nesta situação. Seja mães ou crianças. VAMOS VENCER JUNTOS TUDO ISSO. Encarar cada descoberta, cada vômito, cada queda de cabelo, cada momento desagradável deste processo na luta contra o câncer como um obstáculo vencido contra esse bobão. Cada dia é um dia mais próximo da vitória. E FORÇA GALERA, essas crianças tem uma força que eles nem sabem, mas que empurra a nossa vida de uma forma inexplicável.
Além do mais, Deus está com nós, e ninguém mais pra saber até qual peso nossa cruz aguenta do que ele ;)

FORÇA \o/ 

Beijão, e boa sorte à todos <3

Post de Apresentação.

Olá, galerinha. 

Meu nome é Nathalia e eu sou a cunhada do Gustavo (namorada do irmão dele), o motivo deste blog, que jajá vocês irão conhecer melhor.


Criei o blog no intuito de passar pra vocês a história dele, incentivar positivamente quem está passando por uma situação parecida e divulgar aqui institutos de confiança que famílias nesta situação podem recorrer caso precisem de algum auxílio neste momento. Também tenho como objetivo aqui, reunir pensamentos, energias e orações para o Gustavo.


Num próximo post eu conto certinho a histórinha dele.


Beijão à todas e todos.